19 de dez. de 2008

Bombo e Bongô



BOMBO. Grande tambor usado na orquestra moderna. Pode ser de membrana dupla ou simples, e é tocado normalmente com baquetas grossas e curtas, com a cabeça almofadada. Produz uma nota grave, mas não pode ser afinado. Os bombos também são usados em música de dança, jazz e música pop, tocados habitualmente com uma baqueta forrada acionada por pedal.

BONGÔ. Tambor sul-americano de uma só membrana e caixa de ressonância profunda, usado na música de dança latino-americana. Alguns são suscetíveis de afinação; outros, não. O instrumento é percutido com os dedos.

Bombarda



Forma antiga de instrumento de sopro de madeira, de palheta dupla, com seis ou sete orifícios para os dedos, que se originou no Oriente Médio. Produzia um som ruidoso e sibilante, e era tocada, sobretudo ao ar livre. No século XIII, estava em uso em toda a Europa e, durante o século XVII, com a adição chaves, converteu-se no oboé. O jogo mais usual de bombardas renascentistas consistia nos instrumentos alto, tenor, baixo e grande baixo.

16 de set. de 2008

Berimbau e Bigorna



BERIMBAU. Versão afro-brasileira do arco musical. É um arco de madeira retesado por um fio de arame, tendo na extremidade inferior uma cabaça arredondada que é sua caixa de ressonância. Percute-se o fio com uma varinha ou com a mão. Afastando-se ou aproximando-se dele uma moeda qualquer, obtêm-se sons diferentes. As notas simultaneamente monótonas e expressivas do berimbau servem de pontuação a atividades com a capoeira.


BIGORNA. Instrumento de percussão usado na orquestra para efeitos especiais. Pode consistir na imitação de uma bigorna de ferreiro ou em um jogo de barras de aço percutidas por baqueta. É usualmente de tom indefinido, mas é possível fazer com que a variedade de barras de aço produza notas de tom fixo. O instrumento é usado em O Ouro do Reno, de Wagner.

10 de ago. de 2008

Bateria



"Os instrumentos de percussão da orquestra". Antigamente (em torno de 1900) bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bumbo, outro a caixa, e outro tocava os pratos, os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. Mas todas essas pessoas se tornaram dispensáveis depois da invenção de um humilde item: o pedal de bumbo. Outra invenção aparentemente simples que tornou a bateria possível foi a estante para a caixa. Até 1899, os bateristas usavam cadeiras para apoiar seus tambores – ou os dependuravam nos ombros com o uso de correias. Uma vez que pedais e suportes para caixa práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho previamente feito por três. E assim nasceu a bateria – ou “trap set” como inicialmente era chamada. E desde aí os sets de bateria foram evoluindo até chegar nos que vemos hoje em dia.

6 de jul. de 2008

Nessun Dorma

Primeira apresentação do cantor de ópera Paul Potts no programa Britain’s Got Talent.

22 de jun. de 2008

Baryton


Tipo de viola baixo da gamba inventada em fins do século XVII. Tinha seis cordas todas com arco e até 40 cordas de arame que corriam dentro do braço, o qual era aberto por trás para que algumas dessas cordas pudessem ser dedilhadas com o polegar esquerdo; as outras atuavam como bordões. Haydn escreveu cerca de 200 obras para o baryton, pois seu protetor, o príncipe Nicolaus Esterházy, era adepto do instrumento. Difícil de afinar e de tocar, o baryton caiu em desuso no século XIX.

21 de abr. de 2008

Hiperinstrumentos

Banjo

Tipo de guitarra com caixa circular coberta de pergaminho esticado sobre aro de madeira. Vários tipos de instrumentos têm sido usados; o mais comum, atualmente, é o banjo tenor de quatro cordas, o qual é afinado como um violino. Alguns têm uma corda extra, na qual a melodia é tocada com o polegar. O banjo originou-se com os negros norte-americanos e tornou-se popular com os “nigger minstrels” do século XIX. Posteriormente, foi usado em bandas de jazz e para acompanhar canções de music-hall. É tocado com os dedos ou com um plectro.

Bandurra

Pequeno alaúde espanhol de 12 cordas trasteadas, braço curto e bordões, usado em música popular. Tem caixa de ressonância abaulada e as cordas são afinadas aos pares.

4 de mar. de 2008

Bandolim

Pequeno instrumento semelhante ao alaúde que se desenvolveu na Itália no século XVIII, a partir da mandola, que lhe é anterior. Tem usualmente quatro pares de cordas metálicas em uníssono. Os pares são afinados de modo idêntico ao violino. As cordas são tangidas com um plectro, e o instrumento é particularmente adequado para os tremolos. A música característica de bandolim é fornecida pelas canções folclóricas napolitanas, mas Beethoven, Mozart e Mahler escreveram para esse instrumento. No Brasil, ele foi muito usado nos conjuntos de choro depois da decadência da bandola (ou mandola), que o precedeu. Continua a ser, desde então, instrumento virtuosístico e expressivo de nossa música popular. A forma de bandolim que se difundiu em Portugal e no Brasil tem o fundo chato e um desenho que tende ao esférico.


24 de fev. de 2008

Atabaques e Aulos.


ATABAQUES. Família de tambores de origem africana utilizados no Brasil em manifestações folclóricas, sobretudo em Estados como a Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Oblongos, recobertos de couro em uma só boca, inclui o surdo, que é o menor tambor da família. Entre os de maior tamanho está o caxambu.


AULO. (do grego aúlós). Flauta de palheta dupla da Grécia antiga. Tendo, com freqüência, apenas três ou quatro orifícios para os dedos, o aulo era tocado, por vezes, aos pares, sendo a melodia executada em um, enquanto o outro fornecia um bordão. O instrumento é antepassado remoto do oboé. O equivalente romano era a tíbia, citada diversas vezes por Virgílio nas Geórgicas.