GUITERNE. Forma
medieval da guitarra em que o corpo e o braço eram talhados do
mesmo bloco de madeira, com um orifício sob o ponto para o polegar do tocador.
A guiterne tinha usualmente quatro pares de cordas de tripa
afinadas em ré, sol, si e mi (sendo ré o ré abaixo do dó central) e era tocada
com um plectro. Foi popular na Europa durante o século XVI, mas seria deslocada
pela guitarra de cinco cordas, mais potente e ágil.
28 de jan. de 2017
25 de jan. de 2017
22 de jan. de 2017
Guitarra Elétrica e a Guitarra Portuguesa
GUITARRA
ELÉTRICA. Instrumento universal da música pop, é um violão
eletrificado. Um pequeno microfone colocado debaixo de cada corda capta o som,
ligando-o a um amplificador. A guitarra baixo tem apenas quatro cordas, e faz
na música pop o papel do baixo no jazz.
GUITARRA
PORTUGUESA. Instrumento de cordas dedilhadas, de formato parecido ao do
bandolim, mas de bojo mais largo, dotada de seis pares de cordas metálicas. Em
Portugal, é o instrumento tradicional de acompanhamento dos fados.
13 de jan. de 2017
Guitarra ou Violão
GUITARRA (OU VIOLÃO). Instrumento de cordas beliscadas. A moderna guitarra
clássica (também chamada guitarra espanhola) tem seis
cordas afinadas em mi-lá-ré-sol-si-mi e uma extensão de três oitavas e 1/5
desde o mi abaixo do dó central. Tem fundo chato e caixa de ressonância em
forma de 8. O braço está munido de trastes metálicos. É tocada como instrumento
clássico e também muito usada na música folclórica, na música pop e no jazz.
Instrumentos eletronicamente amplificados foram desenvolvidos nas décadas de
1940 e 50, com caixas de muitos formatos diferentes.
A introdução da guitarra na Europa foi uma das conseqüências
das Cruzadas. Durante o Renascimento, ela coexistiu com o alaúde
e a vihuela, permanecendo como instrumento essencialmente
popular. Nessa época, era bem menor que o instrumento moderno, e dedilhada com
quatro séries duplas de cordas, fornecia acompanhamento a canções e danças. Uma
quinta série foi adicionada no final do século XVI, e uma sexta no século XVII.
Nessa época, as séries duplas foram substituídas por cordas simples, uma corda
para cada série. Avanços no desenho e na construção durante o século XIX deram
origem ao formato moderno da guitarra clássica ou violão. No século XVII, o
estilo dedilhado de execução foi gradualmente substituído por um mais elaborado
estilo beliscado, como nas obras dos compositores espanhóis Gaspar Sanz e
Francisco Guerau. A guitarra desfrutou de considerável renovação nos inícios do
século XIX, como resultado do virtuosismo de instrumentistas como Fernando Sor
e Mauro Giuliani, que escreveram grande quantidade de música para o
instrumento. A popularidade da guitarra clássica no século XX deve muito ao
ensino e aos recitais de um notável virtuose espanhol, Andrés Segovia. Muitos compositores
do século XX têm feito música para o instrumento de Segovia: em 1920, Falla
escrevia a primeira peça especialmente para esse instrumento, em sua versão
moderna, Homenagem a Debussy; no mesmo ano, Roussel compara quem Villa-Lobos
escreveria também 12 Estudos para Violão. O repertório para guitarra foi
enriquecido ainda pelas contribuições de Frank Martin, Manuel Ponce, Benjamin
Britten, Malcolm Arnold e Castelnuovo-Tedesco, autores de peças de câmara e
vários concertos, dos quais o mais conhecido é o Concerto de Aranjuez, de
Joaquín Rodrigo.
O violão brasileiro, que não difere da guitarra
espanhola, formou com a flauta e o cavaquinho o
conjunto básico para a execução dos choros; e sempre foi o instrumento ideal,
sobretudo nas áreas urbanas, para acompanhar o canto. Entre os compositores
brasileiros que enriqueceram seu repertório (além de Villa-Lobos,
naturalmente), estão Guerra Peixe, Edino Drieger e Marlos Nobre.
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