HARPA. Instrumento antiqüíssimo de cordas dedilhadas, presas diagonalmente entre a caixa de ressonância e o braço. Sua forma mais simples – a harpa arqueada - originou-se, segundo se acredita, no arco musical, com várias cordas em lugar da corda única do arco. A moderna harpa triangular, com uma coluna vertical que lhe dá solidez e sustenta o braço, desenvolveu-se a partir da harpa angular, mais antiga, que consistia em duas barras dispostas em ângulo, com as cordas esticadas entre elas. Harpas de arco e harpas angulares ainda são encontradas na África e, na Antiguidade, foram usadas no Egito, Grécia e Roma. As harpas de moldura (estilo moderno) foram desenvolvidas na Idade Média, e a pequena harpa de moldura do soberano irlandês Brian Boru, do século XI, ainda pode ser vista no Museu do Trinity College, em Dublin. Essa típica harpa celta (ou clàsach) mudou pouco nos últimos mil anos, e tais instrumentos ainda são usados para acompanhar canções folclóricas célticas. A harpa orquestral, que assenta no chão em vez de assentar sobre o joelho, esteve em uso esporádico no século XVII, mas era severamente limitada porque as cordas estavam afinadas para a escala diatônica (as notas brancas do piano), o que impedia a emissão de sustenidos e bemóis. A harpa de pedal, inventada em 1720, permitiu que todas as cordas para determinada nota na escala diatônica fossem aumentadas de um semitom. Essa melhoria ainda não tornava inteiramente possível modular livremente de tom para tom ou tocar nos tons bemóis. Sebastian Erard, em 1820, forneceu a solução para esse problema na forma da harpa de dupla ação, em que o pedal pode ser semicalcado para elevar a altura da corda de um semitom, ou completamente calcado para eleva-la de um tom. A harpa moderna está diatonicamente afinada para a clave de dó bemol e tem espectro de cinco oitavas e meia, a partir do dó bemol três oitavas abaixo do dó central. Também foram construídas harpas cromaticamente afinadas, com uma corda para cada semitom. Elas não requeriam pedais, mas o glissando diatônico, característico da harpa, não podia ser executado nela. Com a invenção da harpa de ação dupla, de Erard, os compositores do século XIX foram encorajados a incluir partes para harpa em sua música orquestral, e muitos deles, como Bizet, Ravel e Tchaikovsky, escreveram música especialmente destinada a esse instrumento. Os sons característicos da harpa são o glissando, em que a mão desliza sobre as cordas, e o arpejo, acorde em que as notas são dedilhadas sucessivamente.
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23 de mar. de 2017
18 de jun. de 2007
Romanos

Povo materialista, belicoso, preocupado com as conquistas, o romano não era muito dado à arte. Os romanos eram vaidosos, e dizem que os seus imperadores, somente por vaidade, instituíram os primeiros concursos de canto. Todos os instrumentos musicais foram importados de outros povos, sendo considerado por eles como um dos mais importantes, a tíbia. Apreciavam e usavam também, freqüentemente a cítara e a lira de quatro cordas e a de sete cordas, trombetas retas, aulos (oboés recurvos), harpas, tuba e buzina.
A música romana surgiu com a conquista da Grécia. Vencedores com as armas e vencidos pelo saber e pela arte, os romanos trouxeram da Grécia, a música.
A música romana surgiu com a conquista da Grécia. Vencedores com as armas e vencidos pelo saber e pela arte, os romanos trouxeram da Grécia, a música.
3 de abr. de 2007
Hebreus

Tudo quanto se refere à civilização hebréia, nos é passado em grande parte, pela Bíblia.
Os salmos eram os principais cantos sacros, atribuídos a David, musicista e um dos chefes do exército israelita. Era David quem acalmava Saul, rei de Israel, nos seus acessos de cólera ou de melancolia, ao som dos acordes da sua harpa.
David tinha o hábito de reunir o povo em praça pública, convocando os melhores instrumentistas do reino, proporcionava a todos um meio de ouvir música, e também formava coros de mais de mil pessoas.
Quanto aos instrumentos é provável que se originassem dos instrumentos egípcios e árabes. Possuíam um instrumento de sopro reservado ao culto chamado shofar, e era fabricado com um chifre em espiral. Usavam trompas, flautas e pandeiros de origem egípcia e pratos de metal de origem árabe.
A música dos hebreus era rica de instrumental. Tocavam e cantavam provavelmente em uníssono, como os demais povos da antiguidade. Algumas raríssimas melodias tradicionais hebraicas foram encontradas e conservadas numa sinagoga do Cairo.
Os salmos eram os principais cantos sacros, atribuídos a David, musicista e um dos chefes do exército israelita. Era David quem acalmava Saul, rei de Israel, nos seus acessos de cólera ou de melancolia, ao som dos acordes da sua harpa.
David tinha o hábito de reunir o povo em praça pública, convocando os melhores instrumentistas do reino, proporcionava a todos um meio de ouvir música, e também formava coros de mais de mil pessoas.
Quanto aos instrumentos é provável que se originassem dos instrumentos egípcios e árabes. Possuíam um instrumento de sopro reservado ao culto chamado shofar, e era fabricado com um chifre em espiral. Usavam trompas, flautas e pandeiros de origem egípcia e pratos de metal de origem árabe.
A música dos hebreus era rica de instrumental. Tocavam e cantavam provavelmente em uníssono, como os demais povos da antiguidade. Algumas raríssimas melodias tradicionais hebraicas foram encontradas e conservadas numa sinagoga do Cairo.
10 de mar. de 2007
Os Árabes

Os árabes figuram entre os povos orientais que mais cultivaram e propagaram a arte musical. A música era indispensável em todas as cerimônias religiosas. No Alcorão, todos os versículos eram cantados, e até hoje os árabes conservam essa tradição.
Entre os antigos instrumentos árabes encontram-se instrumentos de corda, de sopro e de percussão. Um dos mais velhos e rudimentares instrumentos árabes era chamado rabeca do poeta. Tinha somente uma corda e com ela se acompanhava o poeta da tribo nas suas pomposas e brilhantes declamações. Usavam também pequenas harpas para acompanhar os cantores e o alaúde. Entre os instrumentos de percussão figurava o adufe, que tinha a forma de um jarro cuja boca era recoberta por uma pele de animal, e servia para marcar o ritmo das músicas coletivas. O principal instrumento de sopro usado pelos árabes foi a flauta; era fabricada de bambu e tocada pelos pastores e beduínos.
Entre os antigos instrumentos árabes encontram-se instrumentos de corda, de sopro e de percussão. Um dos mais velhos e rudimentares instrumentos árabes era chamado rabeca do poeta. Tinha somente uma corda e com ela se acompanhava o poeta da tribo nas suas pomposas e brilhantes declamações. Usavam também pequenas harpas para acompanhar os cantores e o alaúde. Entre os instrumentos de percussão figurava o adufe, que tinha a forma de um jarro cuja boca era recoberta por uma pele de animal, e servia para marcar o ritmo das músicas coletivas. O principal instrumento de sopro usado pelos árabes foi a flauta; era fabricada de bambu e tocada pelos pastores e beduínos.
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